Sumérios e babilônios

No quarto milênio antes de Cristo, os sumérios viviam em pequenas cidades-Estado independentes entre si e governadas por um príncipe sacerdote, representante do vínculo religioso que unia todos os sumérios. Além de serem considerados os criadores da escrita, inventaram um sistema numérico sexagesimal para o cômputo do dia (24 horas, 60 minutos, 60 segundos), um calendário de 12 meses e um círculo dividido em 360 graus.
A partir de 3000 a.C. produziu-se uma gradual infiltração desde o deserto sírio dos acádios. O encontro entre sumérios e acádios provocou empréstimos recíprocos, apesar de que os mais beneficiados pelo intercâmbio foram estes últimos. Não obstante, o sumério desapareceu como linguagem falada no começo do segundo milênio antes de Cristo, mas o acadiano perdurou como língua escrita até os tempos de Cristo.
A dinastia acadiana teve, no entanto, uma vida mais curta. Às contínuas revoltas dos sumérios somou-se a irrupção desde a Armênia e do norte do Irã dos guteos, que por volta do ano 2150 a.C. conquistaram o país e arrasaram a capital de modo tão absoluto que sua localização continua sendo até hoje um mistério. Os guteos permaneceram no poder durante quase um século, até que foram derrotados por uma poderosa aliança dos reis de Lagash (Gudea e Ur-Ningirsu) e Uruk (Utukhengal). A partir desse momento houve um verdadeiro renascimento sumério com Ur como centro hegemônico. Apesar dessa prosperidade, a Suméria era, por volta do ano 1950 a.C., um reino vigiado e, provavelmente, condenado. Por volta do ano 1850 a.C. os amorritas, um povo semita procedente da Síria, estabeleceram-se em Akkad e converteram a Babilônia no centro de seu domínio.(HISTÓRIA DO MUNDO, Editora Visor)

- postado por Mariah